O Open Finance saiu do papel — e agora?

Nos últimos anos, o sistema financeiro brasileiro passou por uma transformação silenciosa, mas profunda. Com a implementação do Open Finance, dados que antes estavam isolados em bancos e instituições financeiras passaram a ser compartilhados, de forma estruturada, segura e com consentimento.

Hoje, esse ecossistema já está funcionando — e as empresas que atuam com crédito, risco e dados precisam entender o que muda daqui pra frente.

O que o Open Finance realmente entrega

O Open Finance não é mais um projeto futuro: ele está ativo e em operação. Os principais bancos e instituições do país já disponibilizam dados por meio das APIs definidas pela regulação. Isso inclui:

  • Informações de contas bancárias (saldos, extratos, transações)
  • Operações de crédito (limites, empréstimos, financiamentos)
  • Investimentos (renda fixa, variável, fundos)
  • Seguros e previdência
  • Perfis de clientes e produtos contratados

Esse novo fluxo de dados permite criar uma visão mais fiel, atual e detalhada de quem está solicitando crédito ou passando por uma avaliação de risco.

Mas o fato de os dados estarem disponíveis não significa que o uso prático seja simples ou direto.

Os principais desafios após a implementação

Apesar da infraestrutura regulatória estar madura, há desafios técnicos e operacionais que ainda limitam o pleno uso do Open Finance:

1. Baixa adesão ativa dos usuários

O processo de consentimento ainda exige múltiplas etapas e, muitas vezes, depende de um bom nível de familiaridade digital.

2. Padronização com margem de erro

Embora a FAPI estabeleça uma base comum, há variações entre instituições na forma como os dados são retornados.

3. Alta demanda por estrutura de dados

Receber, tratar e organizar os dados exige tecnologia robusta e visão analítica clara.

4. Risco de interpretar mal o contexto

Os dados sozinhos não dizem tudo. É preciso entender o perfil do cliente para interpretar corretamente o que cada informação revela.

Onde estão as oportunidades?

Mesmo com os desafios, o Open Finance representa uma virada de chave no acesso à informação financeira. E quem conseguir incorporar esses dados de forma inteligente terá vantagens claras:

  • Fintechs podem originar crédito com menos fricção, mesmo sem garantias ou histórico em birôs.
  • Fundos estruturados ganham insumos mais profundos para precificação de risco.
  • Empresas B2B conseguem avaliar parceiros e fornecedores com mais segurança.
  • Seguradoras passam a entender perfis com mais precisão.

Em resumo: o Open Finance inaugura a era do crédito baseado em comportamento real, e não apenas em histórico.

E o papel da XCurve nisso tudo?

A XCurve já integra o Open Finance à sua plataforma, permitindo que empresas acessem, organizem e interpretem esses dados com rapidez, segurança e total conformidade com a LGPD.

Com a XCurve, você:

  • Recebe os dados com consentimento direto, em poucos cliques
  • Visualiza as informações de forma estruturada e inteligível
  • Integra com outras fontes (SCR, birôs, registradoras) para uma visão 360º
  • Não precisa montar uma infraestrutura própria para tratar os dados

O Open Finance está aí — e a XCurve é o caminho mais eficiente para transformar dados em decisões.

Reflexão final

O Open Finance saiu do papel, mas o verdadeiro ganho virá para quem conseguir transformar dados brutos em inteligência acionável.
A tecnologia está disponível — agora, é uma questão de como cada empresa vai integrá-la ao seu processo de decisão.

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